Exterogestação é uma teoria desenvolvida pelo antropólogo Ashley Montagu. Segundo ela, os bebês nascem extremamente imaturos – se comparados a outros mamíferos. Outros animais já nascem com a capacidade de se locomoverem sozinhos, por exemplo: os seres humanos, não.

Montagu diz que, em média, a duração da exterogestação é de 266 dias: praticamente 9 meses de desenvolvimento fora do útero para que o cérebro do bebê atinja 50% da capacidade que terá na vida adulta. É por volta desse período que o bebê passa a se locomover sozinho (engatinhando) e já tem as habilidades necessárias para levar alimentos à boca.

Algumas outras teorias consideram a exterogestação como os primeiros três meses de vida do bebê. Como a antropologia leva em consideração os marcos de desenvolvimento rumo à menor dependência do bebê em relação aos adultos cuidadores, é nela que nós nos baseamos.

Mas o que isso interfere no dia a dia com um bebê?

Compreender que a exterogestação é essencial para o desenvolvimento saudável do bebê vai te ajudar a oferecer o que o pequeno precisa. Colo, segurança, aconchego. Logo ele vai querer explorar o mundo por conta própria e compreender que é um ser humano com suas próprias individualidades. Aproveite a exterogestação para oferecer muito colo, embalar o pequeno com a ajuda de um carregador Jenipano e ser a base do desenvolvimento infantil.